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21 de março de 2011

Sarah Lane irritada

Estava 'perdendo tempo' na internet e achei o post "Dublê de Natalie Portman em “Cisne Negro” está brava!".

Dei um ctrl+c/ctrl+v para vocês lerem: (deixo claro que apenas copiei e colei, a fonte está logo abaixo)

"A bailarina Sara Lane deu uma entrevista à Dance Magazine contando que um produtor da Fox Searchlight pediu que ela parasse de dar entrevistas até depois da premiacão do Oscar. O que essa moça tinha feito? Nada demais além de ter sido a dublê de corpo de Natalie Portman em “Cisne Negro”.

Ao que parece, Jane foi apagada de certos vídeos de bastidores, consta nos créditos do longa apenas como uma figurante e não foi citada no discurso da atriz quando ela ganhou o Oscar. Mas tudo isso é normal já que o estúdio estava tentando criar a impressão que Natalie havia se tornado uma bailarina em apenas um ano. Mas agora que a moça resolveu colocar a boca no trombone, vai saber como vai ser…



Segundo o artigo, ela está brava mesmo é por isso: “Nós, dançarinos profissionais, trabalhamos muito pesado para que, no final, fiquem todos pensando que é fácil dançar daquele jeito em apenas um ano. Essa é a coisa que mais incomoda”.

Abaixo há um vídeo ótimo com os efeitos especiais do longa e é possível notar que o que a moça diz não é mentira. Natalie emagreceu e voltou a fazer aulas de balé – pois tinha praticado apenas na infância – mas muitas cenas de dança não são com o corpo dela. Mas é daí?

"


Fonte: Oi, tudo em cima?

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Eu concordo em gênero, número e grau com a Sarah Lane.

Sim, com certeza existem bailarinos e bailarinas que nascem com o dom e em pouco tempo já arrasam, mas garanto que não é assim para a maioria das pessoas. Quando pesquiso sobre solistas, primeiros bailarinos, corpo de baile, vejo que a maioria faz aula há muitos anos, desde crianças até.

Poxa, queria eu fazer as oito horas de aula diárias e dançar tão bem :D

Claro que fiquei muito feliz ao descobrir que seria lançado um filme que tem como personagem principal uma bailarina, seria interpretado pela Natalie, ganhou Oscar e Globo de Ouro de Melhor Atriz (super merecidos) e recebeu várias indicações; só que esqueceram da Sarah e também de todos os outros bailarinos que participaram da montagem. Confesso que era algo que não havia passado pela minha cabeça.

- Comentário feito no blog da fonte e que me matou: "manda a bailarinona ai atuar como a natalie então!" aiai

28 de fevereiro de 2011

Fiquei feliz

(Natalie Portman - Oscar de Melhor Atriz 2011)

23 de outubro de 2009

História do ballet

O ballet é a dança mais complexa que existe. Seus movimentos que não se limitam somente ao chão, explora também o ar em saltos surpreendentemente belos. O preparo necessário para a execução de cada movimento, a graciosidade dos bailarinos misturadas a força é o que dá toda a grandeza dessa arte doce e forte. Os princípios básicos do balé são: postura ereta, uso do en dehors,verticalidade corporal e simetria. Essa dança suas raízes na Itália renascentista através das pantomimas que eram realizados por atores e circenses em grandes salões para membros da corte.

Luís XVI foi o fundador da Academia Real de Dança, em 1661. Esse berço do balé profissional deu grande impulso à dança. O balé passou para o teatro. Os artistas eram sempre do sexo masculino. Usavam máscaras e trajes que dificultavam os movimentos. As mulheres foram incluídas como bailarinas em 1681, po Lully, em seu "O Triunfo do Amor". Os passos eram baixos e sem saltos. Os grandes saltos foram incorporados à técnica pelo grande bailarino Ballon. As cinco posições básicas dos pés foram elaboradas po Pierre Beauchamp. Raoul Feuillet realizou a primeira tentativa de notação de dança com sua "Coreografia ou Arte de Escrever a Dança".

As mulheres passaram a se destacar e contribuíram para o aperfeiçoamento da arte. Marie Camargo criou o jeté, o pas de basque e o entrechat quatre, além de encurtar os vestidos até acima dos tornozelos e calçar sapatos sem saltos.

Jean Georges Noverre foi a figura mais importante da dança no século XVIII. Além de vários bailados, foi autor de "Lettres sur la Danse et les Ballets", que trazia leis e teorias do balé. Ele afirmava que o balé é uma arte nobre, destinada à expressão e ao desenvolvimento de um tema. Criou o balé dramático, onde a história é contada através de gestos. Reclamava maior expressão na dança, simplicidade e comodidade nos trajes, além de mais vastos conhecimentos para os "maitres de balé" e a necessidade de um tema para cada balé. A partir daí, Gaetan e Auguste Vestris criaram novos passos.

As famosas bailarinas russas começaram a aparecer na Europa em meados do século XIX. Conquistaram de vez os teatros.

O Romantismo na dança foi inalgurado po Marie Taglioni. Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a técnica e estética da dança foi revolucionada. Taglioni criou a sapatilha de ponta, dando às bailarinas a possibilidade de executar proezas técnicas e aparência de flutuar nas pontas dos pés, além do tutu - vestido semi-longo, de tule, com corpete justo, possibilitando liberdade total para os movimentos. Sua mais famosa criação foi "La Sylphide" (1832).

Jean Coralli criou "Giselle" em 1841, um dos maiores bailados tradicionais, de caráter dramático e emotivo. Jules Perrot produziu "Pas de Quatre", em 1845. Em 1870, Arthur de Saint-Léon criou "Coppélia", com música de Delibes.

Marius Pepita, com Cecchetti e Ivanov criou "Quebra-Nozes", em 1892; com Lev Ivanov criou "A Bela Adormecida", em 1890. Todos com música de Tchaikovski, como a maioria dos grandes balés russos.

Pepita preparou vários bailarinos de grande talento. Pelas mãos de Enrico Cecchetti passaram os mais famosos nomes da dança internacional, como Anna Pavlova. O estilo e o método de Cecchetti ainda permanecem.

No começo do século XX, o balé teve um impulso, que se deve a Sergei Diaghilev.
A coreografia foi revolucionada por Fokine, que pôs em prática os ideais de Noverre. A dança deveria ser interpretativa, mostrando o espírito dos atores, em harmonia com a música e a arte plástica. O mais célebre bailado de Anna Pavlova - A Morte do Cisne - foi criado por ele, além de 68 bailados, representados no mundo inteiro.

Ballet Contemporâneo


O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma seqüência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporâneo são geralmente colants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.


Ballet Romântico


O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do Ballet. Esse tipo de dança atraiu muitas pessoas na época devido o Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na primeira metade do século XIV, já que se adequava à realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não gostavam de Ballet porque não mostrava nada do real. Os ballets que seguem a linha do Romântico pregam a magia, a delicadeza de movimentos, onde a moça protagonista é sempre frágil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se usam os chamados tutus românticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos são geralmente floridas, lembrando moças do campo. Como exemplos de Ballets Românticos podemos citar 'Giselle', 'La Fille Mal Gardèe' e 'La Sylphides'.


Ballet Clássico
O Ballet Clássico se originou das danças coral cortesã e mourisca. Grupos de figurantes (cavalheiros da corte e, às vezes damas) formavam as "entradas de mouriscas", usando trajes bizarros na caracterização dos personagens. As danças se sucediam a intervalos, cada grupo realizava seu bailado e, por fim, todos se uniam na dança geral.